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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MUNDO: O design na luta contra a pobreza

Por MICHAEL KIMMELMAN – The New York Times 
 (HAAS&HAHN)
(Foto: HAAS&HAHN)


Para a maioria das pessoas, a palavra “design” é sinônimo das coisas belas que uma sociedade rica faz para ela mesma, como iPads, joias caras ou automóveis clássicos. 



“Design With the Other 90 Percent: Cities” (design com os outros 90%: cidades), uma mostra inspirada —embora seu título seja infeliz—, trata de outro tipo de design. Ela foi organizada pelo Museu Nacional de Design Cooper-Hewitt, em Nova York, e agora está instalada no saguão de visitantes do prédio das Nações Unidas. 

Os objetos mostrados aqui tendem a parecer toscos e às vezes embaraçosamente simples, suscitando reações do tipo “por que ninguém teve essa ideia antes?”. Sua beleza é de outra natureza: se deve ao fato de trazerem soluções inteligentes e econômicas a alguns dos problemas enfrentados por milhões das pessoas mais pobres do mundo. São criações que procuram trazer respostas a crises que sempre pareceram refratárias — pandemias globais como a proliferação de favelas e doenças infecciosas. 

Trata-se, em outras palavras, de uma mostra de design para refazer o mundo. E isso é emocionante, quer esteja acontecendo em Cupertino, Califórnia, ou em Uganda, onde centenas de pessoas são contaminadas com o HIV todos os dias. Nesse país, a novidade mais recente no tocante à telefonia celular é a criação e distribuição de um sistema de mensagens de texto que divulga informações sobre saúde.

“Text to Change” (Torpedos para a Transformação), como é chamado o projeto, requer a colaboração de dois especialistas holandeses em comunicações e tecnologia com operadoras locais de telefonia celular e organizações que prestam assistência 
médica. 

Em Kibera, uma área de Nairóbi, Quênia, que abriga uma das favelas de maior densidade demográfica da África, o desafio era outro. Ali, as fogueiras tradicionais feitas com madeira e carvão causavam doenças respiratórias em grande parcela da população. As ruas são cheias de lixo.

O design ajuda a salvar o mundo; uma favela por vez

Então um arquiteto de Nairóbi projetou um fogão comunitário que é movido pelo lixo recolhido pelos moradores, que em troca podem usar o aparelho. 

Na Tailândia, um programa público chamado Melhoria da Comunidade Baan Mankong vem há oito anos melhorando as condições de vida em centenas das 5.500 favelas do país, além de envolver moradores, governo e organizações não governamentais em um esforço para projetar moradias mais seguras e limpas.

Às margens do canal Bang Bua, em Bangcoc, onde milhares de famílias vivem há anos em palafitas precárias ligadas por passarelas frágeis, arquitetos da Universidade Sripantum projetaram fileiras de casas geminadas e semigeminadas, seguindo linhas sugeridas pelos moradores. 

Centenas de estruturas decrépitas foram demolidas e casas novas erguidas em seu lugar. As novas casas, feitas de madeira e portas recicladas, foram construídas em terra firme próxima das palafitas anteriores, para não dividir comunidades ou deslocar famílias. 

A estratégia seguida em Bang Bua incluiu ainda empréstimos a juros baixos e arrendamentos por 30 anos (com possibilidade de renovação), fazendo com que os moradores tenham direitos legais sobre os imóveis em que vivem e tenham interesse em sua conservação.

Isso ajudou a pôr fim ao ciclo de despejos (usados para abrir espaço para shopping centers e vias expressas) que deixava os pobres impotentes e desesperançados. “As cidades são muito complexas, e o que fazem os melhores designers é dar forma a ideias que às vezes são muito simples”, disse a curadora da mostra, Cynthia E. Smith. 

“O bom design requer não apenas lançar um olhar novo sobre os problemas, mas, sobretudo, ouvir as pessoas que vivem nessas comunidades. Estamos falando de 1 bilhão de pessoas que hoje vivem em comunidades informais.”

O bilhão de pessoas está projetado para dobrar até 2030 e triplicar até 2050, segundo o Programa de Assentamentos Humanos das Nações Unidas.

Isso significa que uma em cada três pessoas no planeta viverá em lugares como as favelas do Brasil, os “barrios” do Equador, os “shack settlements” sul-africanos, os “bidonvilles” tunisianos ou os “chapros” do Nepal. Cynthia Smith passou dois anos estudando o que designers vêm fazendo para melhorar as condições de vida nesses lugares.

Como foi feito em Bang Bua, uma lição pareceu muito óbvia: a necessidade de pedir que as pessoas que vivem na pobreza sugiram suas próprias soluções. Projetos de renovação urbana sempre funcionam melhor quando são feitos de baixo para cima. 

Somsook Boonyabancha, diretor da Coalizão Asiática de Direitos Habitacionais, escreveu no catálogo da mostra: “Os pobres são criadores e implementadores dos sistemas mais amplos e abrangentes para solucionar problemas de pobreza, moradia e prestação de serviços básicos”.

Em Diadema, cidade industrial na periferia de São Paulo, 30% da população vivia em favelas. O governo pediu conselhos à população para definir prioridades para construções, que empregavam trabalhadores residentes nas comunidades. 

Um programa fundiário deu aos moradores o direito de viverem por 90 anos em seus imóveis, para incentivar manutenção e investimentos. Assim, os moradores ajudaram a ampliar e pavimentar ruas e instalar sistemas de água e esgotos.

Hoje, segundo Smith, 3% dos moradores de Diadema ainda vivem em favelas, e o índice anual de homicídios caiu do pico de 140 por 100 mil habitantes, na década de 1990, para 14,3. Medellín, na Colômbia, foi no passado a capital mundial dos cartéis de drogas, homicídios e desespero.

Há dez anos, líderes políticos progressistas decidiram fazer investimentos mais pesados nas piores favelas, construindo um sistema de teleférico para ligar o centro da cidade com as áreas isoladas e cheias de criminalidade que cobriam os morros.

Em volta dos pilares do sistema de transporte foram construídos novos parques, bibliotecas, escolas públicas e passarelas de pedestres, de modo que as obras de 
arquitetura pública mais belas e ambiciosas foram erguidas nos bairros mais pobres. 

Medellín tornou-se uma cidade mudada. E em La Vega, uma das favelas nas encostas que cercam Caracas, na Venezuela, uma equipe de arquitetos, engenheiros e geólogos criou uma série de novas escadarias e praças, de modo que a subida dos morros, antes muito árdua, foi facilitada.

Em Pune, uma das muitas cidades indianas em franco crescimento, trabalhadores constantemente se deslocam com suas famílias de um assentamento informal para outro, seguindo as obras de construção.

A consequência disso é que com frequência os filhos não são matriculados na escola. Uma equipe de designers decidiu uma década atrás levar as escolas às crianças, por meio de ônibus equipados com salas de aula para 25 alunos que vão buscando os alunos, onde quer que morem.

Em Bangladesh, o arquiteto local Mohammed Rezwan projetou “barcos salva-vidas comunitários” que fazem as vezes de escolas, bibliotecas e ambulatórios de saúde flutuantes. Com o nível do mar em ascensão, a previsão é que até 2050 quase 20% da terra do país esteja submerso. O delta do GangesBrahmaputra, a área mais densamente povoada do mundo, será inundado.

Trabalhando com construtores de barcos da região, Rezwan adaptou a embarcação fluvial tradicional, feita de bambu e com fundo chato.

Ele equipou as embarcações com tetos à prova d’água e painéis solares, instalando computadores, internet com conexão rápida e lâmpadas solares portáteis feitas de lanternas de querosene recicladas.

Materiais tradicionais, técnicas de construção civil locais e fontes de energia renováveis renderam um paradigma de design contextual.

The New York Times
(publicado também em  "O povo online")

Empreendedores investem na poderosa ferramenta do design para alavancar vendas

A tecnologia e a criatividade ajudam a dar o diferencial 
de produtos e serviços disponíveis no mercado
Por Fabio Alencar / A Crítica 
Além de criar as embalagens, o design ajudou a dar identidade
 mais regional aos produtos, com uso de elementos amazônicos
(Foto: Divulgação/ Daniel Cruz)

O que difere, em termos de tecnologia, o mais moderno notebook da HP de seu concorrente da Sony? Eles têm velocidade compatível, chips do mesmo fabricante, discos rígidos e memórias internas com a mesma capacidade... Então o que leva o consumidor a comprar este em vez daquele? A resposta é “design”. O design é a ferramenta que faz com que a forma siga a função, o que torna o produto mais agradável para o consumidor e, ao mesmo tempo, deixa a produção em série mais fácil e econômica para o fabricante. Em resumo, o design transforma o comum em especial, sem que isso signifique perder a simplicidade.

Pelo mundo afora, incontáveis cases de sucesso de empresas que apostaram no design pipocam pela internet, mostrando que o investimento na criação vale a pena. Um deles, que já foi destaque em rede nacional de TV, está em Manaus e atende pelo nome de ‘Harmonia Nativa’.

Em 2003, a empresária Láuria Pinheiro levou as cestas de banho que fazia em casa para uma barraquinha na feira de artesanato da avenida Eduardo Ribeiro, centro de Manaus. Com poucos meses por lá percebeu que os produtos da ‘Arte na Pele’ não diferiam muito dos vendidos por outras barraquinhas espalhadas pelas feiras de artesanato Brasil afora. Quando já estava a ponto de desistir do negócio, seu caminho cruzou com o de um formando do curso de design da Universidade Federal do Amazonas, que resolveu “adotar” a empresa como trabalho de conclusão de curso. “Primeiramente ele elaborou uma nova marca e a rotulagem dos produtos. Mudamos então o nome para ‘Harmonia’, e, depois, ‘Harmonia Nativa’. Começamos a produzir sabonetes com essências da Amazônia e colocá-los em embalagens mais profissionais”, conta Láuria. O resultado? Aumento de 200% nas vendas logo no primeiro domingo com a nova roupagem. “Aprendi que não adianta investir em um produto se ele não tiver a apresentação adequada”, conclui a empresária.

Beto Coelho, 32 anos, foi quem ajudou a Harmonia Nativa a encontrar seu lugar no espaço. “Hoje continuamos juntos e evoluindo ao ponto de criar até a forma das embalagens, com patente e tudo. A nova linha ‘Defensores da Natureza’ está em uma embalagem que é um papertoy, que agrega valor pela questão da consciência ambiental, dando nova utilidade ao produto após o uso”, explica Coelho.

Investimento
O design ajudou a barraquinha da Arte na Pele a se transformar na indústria Harmonia Nativa Ltda, com quiosques nos principais shoppings de Manaus e 30 linhas de produtos de higiene e beleza atendendo a todo o Brasil.

“Ao propor a forma de um produto, o designer busca soluções técnicas para melhorar a sua qualidade formal e funcional”, explica o professor Ives Fontoura, crítico de design do jornal Estado do Paraná. “Lamentavelmente surgiu na sociedade uma ideia de que isto custa caro. Mas, se o designer busca racionalidade, usando menos matéria-prima, consumindo menos energia e produzindo com menos desperdício, indiretamente está trazendo lucro para a empresa”, ensina.

O designer (cujo dia é comemorado em 5 de novembro) luta diariamente para desfazer este mito, com uma lógica simples: se um produto melhora, atende ao desejo do público. Se atende, vende mais. Se vende mais, gera lucro.

SAIBA MAIS:
Coza
A empresa nasceu nos anos 80, produzindo calçados em Caxias do Sul. Com a morte do fundador, Rudy Zatti, a viúva assumiu os negócios, apoiada pelas três filhas. Elas vislumbraram um futuro mais promissor - utilizando o mesmo plástico que era matéria prima dos calçados - na fabricação de utilidades domésticas. O que permitiu à empresa deixar de ser só mais uma no mercado foi a criação de produtos com formatos inusitados, capazes de se encaixar e serem empilhados com muita facilidade.

Pregador multiuso
Recentemente, a empresa ganhou o iF, Oscar mundial do design, com um pregador que permite pendurar mais de uma roupa ao mesmo tempo.

Spirit
O empresário Felipe Pech não se conformava com a mesmice dos ventiladores no mercado. Todos com as mesmas hélices brancas por trás de grades plásticas. Acreditando na inovação, juntou suas economias, contratou o designer Guto Índio da Costa e, em 2002, lançou o Spirit, um ventilador de teto com duas pás (inspirado na hélice de um avião) e com opções de cores vibrantes, do verde-limão ao rosa-choque. Só no 1º ano foram 75 mil unidades vendidas e uma dezena de prêmios mundiais pelo design.

Sucesso no exterior
O desenho contemporâneo do Spirit, aliado ao diferencial ecológico do uso do ventilador, transformou o produto em sucesso de vendas também nos EUA.

Apple
Com a morte de Steve Jobs, milhares de jornais ao redor do mundo traçaram o perfil do fundador da Apple e uma característica comum apontada em todos eles foi a de que Jobs apostava no design. Ele chegava a colocar em risco as vendas de um produto, alterando cronogramas até se convencer da excelência do mesmo. A Apple criou produtos bonitos, mas, principalmente, simples e funcionais, compreendendo que design vai muito além da casca, ele alia forma e função.

Intuitivo
O iPod Shuffle, menor e mais leve tocador musical digital do mundo, tem botões de controle bem simples. É um dos produtos mais premiados da Apple.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Brasil Design Week 2011 promove evento especial com grandes nomes do design do Reino Unido

Sessão especial dentro da BDW 11 traz cinco grandes palestrantes do Exterior.

Conhecer o que de melhor é feito no design no Reino Unido (Inglaterra, Irlanda, Escócia e País de Gales) e debater como o Brasil e aqueles países podem trabalhar conjuntamente na troca de experiência e na efetivação de negócios.

Esses são alguns dos objetivos do evento especial que a Brasil Design Week 2011 promove no dia 8 de novembro (terça-feira), a partir das 13h30, com alguns dos principais profissionais dos setores brasileiro e britânico. A BDW 11 acontece de 7 a 9 de novembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.
Com o tema Creativity: Driving Business Success (Criatividade: o sucesso na condução do negócio), o evento especial será realizado em parceria com a UK Trade & Investment. O seminário terá, entre os palestrantes, Lord Marland, chairman dos Embaixadores Britânicos de Negócios e ministro do Departamento de Energia e Mudanças Climáticas do Reino Unido; Sir John Sorrell, diretor do London Design Festival e autor do livro Creative Island; 
Tamara Mellon, co-fundadora da Jimmy Choo e ex-editora de acessórios da Vogue inglesa; Brent Hoberman, CEO do site Lastminute.com; e Christine Losecaat, diretora comercial da Little Dipper. Após o evento especial, às 17h30, será promovido encontro exclusivo entre os palestrantes e a imprensa.
“Essa será uma excelente oportunidade para brasileiros e britânicos debaterem os desafios do design para a economia global. O design nacional tem, cada vez mais, chamado a atenção de clientes de fora e, para nós, conhecer melhor as práticas de um dos principais mercados mundiais é fundamental. Além disso, esse encontro possibilitará uma oportunidade de networking”, afirma Gian Franco Rocchiccioli, coordenador-geral da Brasil Design Week e diretor da Abedesign. 
Promovida pela Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign), a BDW 11 contará com ciclo de palestras, debates e apresentação de cases empresariais do Brasil e do Exterior. Pelo segundo ano consecutivo, a BDW será realizada dentro da maior agenda de negócios do Brasil, a HSM ExpoManagement.
Em sua quarta edição, o evento é promovido conjuntamente com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e com parceria da HSM. O evento conta com patrocínio do Sebrae, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), Programa de Exportação da Indústria da Moda Brasileira (TexBrasil). A BDW 2011 tem apoio da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento (Anfacer), Consulado-Geral Britânico de São Paulo/ UK Trade and Investment, Programa Brasileiro de Design do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Yemni.
Os jornalistas que quiserem cobrir o evento devem se cadastrar e confirmar presença pelos telefones (11) 3277-8891, ramais 29 e 32, e 9462-9496 ou e-mailsmarco@luciafaria.com.br e caroline@luciafaria.com.br . Além disso, por orientação da organização da HSM ExpoManagement, deve-se realizar um credenciamento on-line para facilitar o acesso ao evento. 


Sobre a Abedesign
Entidade fundada em 2006 que visa a difusão do design brasileiro, contribuição para o contínuo aperfeiçoamento do setor, crescimento do mercado e facilitação de atividades profissionais entre empresas de design. A associação é responsável pela defesa dos interesses da categoria nas instituições públicas, entidades governamentais e diplomáticas, entre outros públicos. Hoje, a Abedesign conta com 170 associados, que participam de reuniões para definição de planos de ações e seminários sobre assuntos ligados ao setor. Para mais informações acesse o site www.abedesign.org.br

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Credenciamento de imprensa para Brasil Design Week 2011

Entre os dias 7 e 9 de novembro, a Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign) promove a Brazil Design Week 2011. O evento acontece no Transamérica Expo Center, conjuntamente com a maior agenda de negócios do Brasil, a HSM ExpoManagement. 

No dia 8 de novembro (terça-feira) acontece a cerimônia de abertura oficial da Brasil Design Week 2011, que contará, ao final, com o Fórum de fomento e políticas públicas de incentivo ao design, dirigido por Luciano Deos, presidente da Abedesign, com a presença, para debate, de órgãos institucionais como Apex-Brasil, BNDES, Sebrae, entre outros, que discutirão cenário atual e futuro do design brasileiro. 
Em seguida, ocorre um evento especial, realizado em parceria com a UK Trade & Investment, com o tema Creativity: Driving Business Success (Criatividade: o sucesso na condução do negócio), com diversos palestrantes do Exterior. Após o evento especial, às 16h50, será promovido encontro exclusivo entre os palestrantes e a imprensa.


Os jornalistas que quiserem cobrir o evento devem se cadastrar e confirmar presença pelos e-mails marco@luciafaria.com.br e caroline@luciafaria.com.br . Além disso, por orientação da organização da HSM ExpoManagement, deve-se realizar um credenciamento on-line para facilitar o acesso ao evento. 

Brazil Design Week 2011 
Promovido pela Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign), conjuntamente com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e com parceria da HSM. O evento nasceu com o objetivo de inspirar empresários e gestores a utilizar o design como ferramenta estratégica. a proposta este ano é mostrar o design como resultado estratégico, além de agregar mais parcerias com outras entidades e envolver demais setores da indústria. Com esse novo formato, a expectativa é receber mais de 20 mil participantes e reforçar o conceito de design como instrumento no desenvolvimento de marcas para a geração de inovação nas empresas. Mais informações e a programação completa no site www.bdw11.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Criatividade em letras...

Muito bacana esse Vídeo. O desafio é criar uma imagem de uma palavra, usando apenas as letras contidas nela! Valeu @JoseLimaJr. por tê-lo postado na comunidade Designers Manaus ;)




segunda-feira, 17 de outubro de 2011

SUSTENTABILIDADE: Máquina de exercícios transforma movimento em eletricidade

Mais uma opção para poder queimar calorias e ainda ajudar a produzir eletricidade para a cidade. Essa é a intenção do Green Wheel, conceito do designer Nadim Inaty. O projeto consiste em uma máquina de exercícios, semelhante a uma esteira elétrica, que converte a energia cinética produzida pelos corredores em eletricidade.

De acordo com Inaty, que teve seu projeto selecionado para Creative Diary (concurso que oferece bolsas de estudo para o prestigiado Istituto Europeo di Design), há uma enorme falta de conhecimento na sociedade sobre a quantidade de energia que consumimos e o que é necessário para produzi-la. "Temos uma necessidade urgente de educar o cidadão sobre as possibilidades de fontes de energia mais sustentáveis", diz.

Ainda segundo o autor do projeto, o Green Wheel poderá ser instalado em áreas públicas e as pessoas poderão ser incentivadas a doar seu momento de exercício por uma causa nobre. Diversas máquinas estarão conectadas a uma central de armazenamento, que irá fornecer a energia gerada para a iluminação pública e semáforos da cidade.

Segundo Inaty, cada 30 minutos de corrida no Green Wheel poderá gerar 120 Watts de energia, o suficiente para manter uma lâmpada fluorescente acesa por cinco horas, carregar 12 vezes um celular, ligar um notebook por duas horas e um desktop por uma hora.

Mais do que apenas produzir energia, o designer conta que pretende fazer do projeto "uma campanha de conscientização permanente e uma ferramenta de marketing para uma forma de pensar verde sobre a nossa abordagem para uma cidade sustentável".


MUNDO: Workshop global alia sustentabilidade ao design


Workshop global alia sustentabilidade ao designHoje é o último dia para as candidaturas para o workshop Global Sustainability Jam, um evento realizado a nível global sobre o “Processo de Design e Sustentabilidade”. Os interessados em participar têm de enviar o seu projeto a fim de serem selecionados para o grupo de 20 a 25 elementos que fará parte do workshop de 48 horas, a começar dia 28 de Outubro. As inscrições de Lisboa terminam esta segunda-feira e as do Porto no dia 21 de Outubro. Esta é a segunda edição do Sustainability Jam em Lisboa, um desafio global de 48 horas que promove a criatividade, sustentabilidade e colaboração. Lisboa e Porto fazem parte do pacote de 50 cidades mundiais que vão receber o evento.

O Global Sustainability Jam tem por objetivo fomentar o interesse pelo processo de design aliado à sustentabilidade, explica o site da organização, "fazendo ver, através duma aprendizagem prática, as mais-valias que este conceito pode trazer a qualquer negócio".

Para isso, promove um workshop com a duração de 48 horas, durante as quais os participantes podem desenvolver os seus projetos inovadores. A ideia é que as ideias possam mesmo ganhar corpo e ser apresentadas a potenciais clientes. Por essa razão este é um evento multidisciplinar, que pretende a troca de experiências, daí que sejam apenas 25 os lugares disponíveis, de forma a garantir a interação.

Este é um evento aberto, não só a designers, mas a qualquer pessoa que queira mostrar a sua ideia. "Todos, absolutamente todos, podem fazer parte, desde que tenham interesse e curiosidade sobre o processo de design, uma mente aberta e uma forma de pensar diferente. Pode ser um designer, um académico, um consumidor, um estudante, um ninja, um gestor de clientes, um ator, um médico, um meteorologista", explica a organização.

Para se inscrever basta aceder ao site do Global Sustainability Jam Lisboa (clique aqui) ou ao site do evento do Porto (clique aqui) e preencher uma breve ficha de inscrição. Depois é esperar pela divulgação as candidaturas selecionadas.

As inscrições são gratuitas mas a participação tem um custo que varia entre os 30 euros, para estudantes, e os 60 euros, para profissionais. 

How to make a gif